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Estudo mostra que a FIV não aumenta o risco de ter câncer de mama

O risco de câncer de mama não aumenta com a Fertilização in Vitro (FIV)

Segundo notícia publicada no EM Internacional, estudo realizado na Holanda e publicado no dia 19/07/2016 pela revista médica americana Journal of the American Medical Association (JAMA), concluiu que a fertilização in vitro (FIV) não aumenta o risco, nas mulheres, de sofrer de câncer de mama.

O tratamento de Fertilização in vitro (FIV) requer que as mulheres aumentem temporariamente entre cinco e dez vezes certos hormônios sexuais, como o estrogênio e a progesterona, associados a um alto risco para alguns tipos de tumores nas mamas.

Durante 21 anos, pesquisadores acompanharam 25.108 mulheres co idade média de 33 anos quando começaram a fazer tratamentos de fertilidade. Este estudo é o mais amplo sobre o tema.

Pesquisas realizadas anteriormente não foram muito abrangentes ou estudaram curtos períodos de tempo, de modo que não foram concludentes, afirmaram os cientistas.

A relação entre o câncer de mama e a Fertilização in Vitro (FIV)

A equipe de oncologistas do Instituto Holandês do Câncer de Amsterdam, liderada por Alexandra W. van den Belt-Dusebout, acompanhou 19.158 mulheres que começaram a FIV entre 1983 e 1995, além de um grupo controle formado por 5.950 mulheres que recorreram a outros tratamentos de fertilidade.

Os autores do estudo levaram em conta diversos fatores vinculados aos riscos que aumentam o câncer de mama, como a idade da primeira gestação, a quantidade de vezes que engravidaram e as tentativas de FIV.

A média de idade, ao final do período de acompanhamento, era de 54 anos entre as mulheres que realizaram a FIV, e de 55 anos no grupo de controle.

Durante o período de acompanhamento, os pesquisadores observaram, em ambos os grupos, 839 casos de câncer de mama com metástase e 109 casos em que o tumor estava localizado.

Conclusões do estudo

A análise dos dados mostra que aos 55 anos não há diferença em relação ao risco de ter um câncer de mama entre as mulheres que recorreram à FIV (3%) e as do grupo de controle (2,9%).

O risco não variou conforme o tipo de tratamento de fertilidade e não aumentou após 20 anos ou mais da FIV.

Inclusive, os pesquisadores constataram que as mulheres que se submeteram ao tratamento sete vezes apresentavam um risco significativamente menor de ter um câncer de mama que aquelas que o fizeram uma ou duas vezes.

Fonte: em.com.br